O Dia das Crianças, frequentemente associado ao consumo e à troca de presentes, ganhou um significado mais profundo com a programação especial promovida pelo Ministério Infantil, em outubro. A celebração buscou ir além do comercial, focando na presença ativa, na conexão familiar e na inculcação dos valores bíblicos através de momentos intencionais de brincadeira e aprendizado.
"O Dia das Crianças muitas vezes é um dia comercial, onde ele realmente é datado para presentear a criança com uma boneca, carrinho ou algo do seu interesse. E não que isso seja ruim, na verdade, é muito legal, mas eu acho que perde a essência de algo importante. No sentido de que aquilo que a criança vai depois guardar de memória. Que vai muito além do gasto que os pais têm", explica a líder do Ministério Infantil, Brenda Kauanne.
Um dos pilares da programação foi a criação de um espaço livre de distrações digitais e compromissos, permitindo que pais e filhos se engajassem verdadeiramente uns com os outros. "Nós tiramos um momento sem telas, onde os pais não estão ali tendo que trabalhar e focar em várias outras coisas, e as crianças também não estão focadas ali num desenho ou em outro tipo de entretenimento que ela tem. Sendo um momento presente, de forma realmente ativa na dinâmica, faz com que os dois participem de forma coletiva", comenta.
As atividades não foram apenas divertidas, mas sim intencionalmente desenhadas para transmitir os princípios cristãos. "Tomamos como base para a construção da programação o texto de Deuteronômio 6.4, que diz que o pai deve inculcar a palavra de Deus no filho. Então, a gente sempre tentou se basear ali durante a dinâmica na Bíblia, nos ensinamentos bíblicos, com dinâmicas intencionais", complementa.
O resultado foi um momento afetivo com aprendizado para todas as idades, servindo como inspiração para que as famílias levem essa prática para o cotidiano doméstico.
A celebração demonstrou que o Dia das Crianças pode ser uma oportunidade poderosa para fortalecer os laços familiares e espirituais, provando que as memórias mais ricas são construídas não com dinheiro, mas com tempo, presença e intencionalidade.
Texto: Ana Caroline
Projeto: Jornal ICEB Metropolitana
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