
Natal é tempo de celebrarmos juntos, em uma só voz, como fizeram os anjos no nascimento de Cristo, conforme narra Lucas 2:14: “Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor”.
Cantar em uníssono é precioso para a nossa fé e para o culto público. Por isso, os louvores não devem ser pensados para contemplarmos quem está no palco, mas para facilitar que toda a igreja entoe canções e para podermos ouvir as vozes dos nossos irmãos unidas em adoração. Vozes unidas diante de Deus fortalecem a fé e unem a comunidade.
A ideia de coral está intimamente ligada à prática religiosa desde as civilizações antigas, como Mesopotâmia, Egito, Grécia e Israel.
Os levitas cantando em conjunto no templo (1 Crônicas 15:16,22) representam um dos primeiros registros de um coral organizado, com líderes e divisões de funções.
Para a Igreja cristã primitiva, o canto comunitário era disciplina espiritual, parte da liturgia e verdadeira teologia cantada. Na Reforma, Lutero via a música não como um mero “enfeite” do culto, mas como um meio essencial de ensinar as doutrinas centrais da fé, ajudando na memorização das verdades bíblicas. Em uma época em que muitos não sabiam ler, o canto era também acesso à teologia.
Por isso, cantar em conjunto tornou-se um elemento tão importante no culto público que a prática coral se expandiu de forma marcante nas igrejas protestantes durante o período da Reforma.
Na nossa programação de Natal, no dia 07/12 teremos a apresentação do Coral da Guarda Metropolitana, e no dia 14/12, a Cantata “Celebrando Jesus”, apresentada pelas crianças da nossa comunidade.
Este é um período especial para que, em uníssono, louvemos ao nosso Deus em nossos cultos, lembrando a razão da nossa fé: nosso Deus encarnou para nos trazer vida! Alegremo-nos juntos nesses dias.
Texto: Laila Gisele
Projeto: Jornal ICEB Metropolitana
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